sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

PROLIXA

Prolixa
IMAGEM CARLOS ALMEIDA (UK)


Profusão de versos,
de sentidos, ressentidos caldos
que dariam uma bela sopa de letrinhas.
Mas é minha a vontade
e dela sei pouco ainda...
Sei que é madura,
e pode até mesmo ser tardia,
amarga e estranha, talvez,
mas não é por nada vazia.
E por descer pelo flanco
feito lava flamejante,
sulcando a verve, verborréia
como se fosse a poesia
às vezes, a vontade me fere,
queima e mutila quando se cria.
Malu Sant'Anna

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito belo poema, parabéns mostra em seus escritos uma grande verve poética.Beijo poéticos.
Tony-Maneiro

Malu disse...

Thanks Tony. Prazer imenso recebê-lo. Volte sempre. Bjus.