terça-feira, 3 de março de 2009

UM AI DE ESPERANÇA


(Foto Google search)

No reflexo barrento,
Do pedaço que restou da chuva,
Vejo as mãos estremecidas
Tentando sugar o máximo
Daquelas gotas no chão.

Lábios rachados pelo tempo,
Pés descalço pelo momento,
De pura desgraça que
Entristece o coração.

Mari's Schurr


Um comentário:

Malu disse...

Triste sina dessa gente. Bacana, Maris, teu poema é solidário. Amote.