Do desconexo do meu pensamento
(FOTO GONÇALVES SOUSA)
Subi a íngreme escada do caminho retilíneo
num horizonte previsto e traçado.
Não me curvei, não me esquivei,
mantive-me parado.
Ansiei que aliviasse a dor
de meus turvos olhos, míopes
por forçar a vista a frente
atrás de um sonho róseo e almejado.
E nada!
O medo sorria-me quase sadicamente.
Via todos os dentes!
Perfeitas madrepérolas do crânio.
Bebi o vinho em uma taça feita de âmbar,
só não percebi a cicuta misturada ao líquido fermentado.
Era tarde!
Meu pensamento antes confuso
tornou-se desconexo
e já não mais me fazia sorrir ante a adversidade.
Perdi-me
Subi a íngreme escada do caminho retilíneo
num horizonte previsto e traçado.
Não me curvei, não me esquivei,
mantive-me parado.
Ansiei que aliviasse a dor
de meus turvos olhos, míopes
por forçar a vista a frente
atrás de um sonho róseo e almejado.
E nada!
O medo sorria-me quase sadicamente.
Via todos os dentes!
Perfeitas madrepérolas do crânio.
Bebi o vinho em uma taça feita de âmbar,
só não percebi a cicuta misturada ao líquido fermentado.
Era tarde!
Meu pensamento antes confuso
tornou-se desconexo
e já não mais me fazia sorrir ante a adversidade.
Perdi-me
Miss T.
2 comentários:
Forte, denso, bem talhado. Momento crucial... Desses nossos conflitos mais íntimos... Delicioso poema, amiga. Amotu, Sakura Flower! Bjo.
Nossa! Intenso e visceral...Tua digital, menina. Saudades, viu...
Beijo sereno.
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