terça-feira, 24 de março de 2009
(FOTO BEN GOOSSENS)
A linha que separa a fantasia da realidade é
Frágil, e quando menos esperamos, ela se rompe.
O que eram dúvidas viram certezas.
O que era certo agora é errado.
Caminhos tortuosos,
Rotas desviadas.
Sonhos inacabados.
Desejos contidos.
O que fica é o sentimento
Que bagunçou nossas vidas
Virou-nos ao avesso
Revisou conceitos
Quebrou regras
Virou amargura
Beijos desejados
Olhar disfarçado
Um sorriso
Um toque
Um olhar
...
O desejo se fez mais forte que a razão,
E como tempestade revirou a nossa vida.
Deixou marcas para sempre em nós dois,
E a dúvida de que haja outro amor que supere
E que nos faça esquecer de nós mesmos e de
Todos os momentos... do tempo em que vivemos...
O tempo dirá.
Rose Chiossi
Frágil, e quando menos esperamos, ela se rompe.
O que eram dúvidas viram certezas.
O que era certo agora é errado.
Caminhos tortuosos,
Rotas desviadas.
Sonhos inacabados.
Desejos contidos.
O que fica é o sentimento
Que bagunçou nossas vidas
Virou-nos ao avesso
Revisou conceitos
Quebrou regras
Virou amargura
Beijos desejados
Olhar disfarçado
Um sorriso
Um toque
Um olhar
...
O desejo se fez mais forte que a razão,
E como tempestade revirou a nossa vida.
Deixou marcas para sempre em nós dois,
E a dúvida de que haja outro amor que supere
E que nos faça esquecer de nós mesmos e de
Todos os momentos... do tempo em que vivemos...
O tempo dirá.
Rose Chiossi
segunda-feira, 23 de março de 2009
ESPERE
(FOTO K&P)
Um misto de euforia e de medo
Apossou-se de mim, de repente
O que já não era mais segredo
Você me declarou abertamente
Ah...Como queria estar bem perto
Sentir o seu olhar a me invadir
Estou de corpo e alma; peito aberto
Pronta ou quase pronta a lhe seguir
Espere mais um pouco, peço eu
Deixa que esse medo eu domine
Creia, meu coração também é seu
Se quer me ajudar então me ensine
A superar decepções anteriores
A me entregar amando simplesmente
Pelo prazer de amar e sem temores
Ousar e ter feliz o corpo e a mente
Lena Ferreira
Um misto de euforia e de medo
Apossou-se de mim, de repente
O que já não era mais segredo
Você me declarou abertamente
Ah...Como queria estar bem perto
Sentir o seu olhar a me invadir
Estou de corpo e alma; peito aberto
Pronta ou quase pronta a lhe seguir
Espere mais um pouco, peço eu
Deixa que esse medo eu domine
Creia, meu coração também é seu
Se quer me ajudar então me ensine
A superar decepções anteriores
A me entregar amando simplesmente
Pelo prazer de amar e sem temores
Ousar e ter feliz o corpo e a mente
Lena Ferreira
DO DESCONEXO DO MEU PENSAMENTO
Do desconexo do meu pensamento
(FOTO GONÇALVES SOUSA)
Subi a íngreme escada do caminho retilíneo
num horizonte previsto e traçado.
Não me curvei, não me esquivei,
mantive-me parado.
Ansiei que aliviasse a dor
de meus turvos olhos, míopes
por forçar a vista a frente
atrás de um sonho róseo e almejado.
E nada!
O medo sorria-me quase sadicamente.
Via todos os dentes!
Perfeitas madrepérolas do crânio.
Bebi o vinho em uma taça feita de âmbar,
só não percebi a cicuta misturada ao líquido fermentado.
Era tarde!
Meu pensamento antes confuso
tornou-se desconexo
e já não mais me fazia sorrir ante a adversidade.
Perdi-me
Subi a íngreme escada do caminho retilíneo
num horizonte previsto e traçado.
Não me curvei, não me esquivei,
mantive-me parado.
Ansiei que aliviasse a dor
de meus turvos olhos, míopes
por forçar a vista a frente
atrás de um sonho róseo e almejado.
E nada!
O medo sorria-me quase sadicamente.
Via todos os dentes!
Perfeitas madrepérolas do crânio.
Bebi o vinho em uma taça feita de âmbar,
só não percebi a cicuta misturada ao líquido fermentado.
Era tarde!
Meu pensamento antes confuso
tornou-se desconexo
e já não mais me fazia sorrir ante a adversidade.
Perdi-me
Miss T.
JARDINEIRO
(FOTO LIV EDGEWORTH)
Ao poço fundo
que continha
e vertia
tanta mágoa
minha
bastou
poucas pás
da tua terra fértil
para florescer
no lugar
o jardim
dos meus sorrisos.
Malu Sant’Anna
segunda-feira, 16 de março de 2009
COMPONDO O OLHAR
Compondo o olhar
(FOTO GOOGLE SEARCH)
Como música trazida pelo vento
Componho o teu olhar
Em meus pensamentos
No brilho que imita a alma
Na imagem traduzida de si
Vejo notas surgirem
Em sua íris
Como Bossa em violão sereno
Vejo o encanto das rimas ...
No olhar lacrimado de purpurina
Que te banha rosto em bicas
No som do silêncio te entendo...
Te busco e te puxo pra dentro
De mim
Te busco e te solto
Pra mim
Assim componho teus inesquecíveis olhares
De ondas de rádio, imagino enfim
A força dessa canção
Dentro dos olhos seus
Nos meus...
Gleidi Campos
(FOTO GOOGLE SEARCH)
Como música trazida pelo vento
Componho o teu olhar
Em meus pensamentos
No brilho que imita a alma
Na imagem traduzida de si
Vejo notas surgirem
Em sua íris
Como Bossa em violão sereno
Vejo o encanto das rimas ...
No olhar lacrimado de purpurina
Que te banha rosto em bicas
No som do silêncio te entendo...
Te busco e te puxo pra dentro
De mim
Te busco e te solto
Pra mim
Assim componho teus inesquecíveis olhares
De ondas de rádio, imagino enfim
A força dessa canção
Dentro dos olhos seus
Nos meus...
Gleidi Campos
AMA-ME
Ama-me
(FOTO MARC PELISSIER)
Quero ser o último poeta
a dizer palavras tristes,
a dizer frases melódicas,
a gemer com a dor de amar.
Quero ser o seu último desejo,
o seu suspiro e gemido,
a sua dor de me querer,
sua última vontade, o seu gozo.
Ofereço meus lábios a um beijo,
e ebriamente me perder
na dança da tua língua...
E assim se apaixone,
se surpreenda,
e te leve às estrelas...
Com um único beijo!
Rose Chiossi 04/03/2009
(FOTO MARC PELISSIER)
Quero ser o último poeta
a dizer palavras tristes,
a dizer frases melódicas,
a gemer com a dor de amar.
Quero ser o seu último desejo,
o seu suspiro e gemido,
a sua dor de me querer,
sua última vontade, o seu gozo.
Ofereço meus lábios a um beijo,
e ebriamente me perder
na dança da tua língua...
E assim se apaixone,
se surpreenda,
e te leve às estrelas...
Com um único beijo!
Rose Chiossi 04/03/2009
PARAÍSO
Paraíso
(FOTO GOOGLE SEARCH)
É tão gostoso anoitecer nos teus braços
Enrolada entre pernas e grossos pêlos
Embalada pelo hálito morno e fresco
E o descompasso arfante do teu peito
Tendo ao fundo a canção do vento
Que balança as cortinas, suavemente
E a lua, semi-oculta pelas nuvens
Iluminando mansamente nosso leito
É tão gostoso repousar ao teu lado
Recuperar-me da exaustão do amor
Acariciar o teu suado e saciado corpo
E sorrir, cúmplice, pela satisfação
É tão gostoso amanhecer, despertada
Com doce beijo e uma flor no sorriso
E perceber como é bom ser amada
Por quem se ama: isto sim é o paraíso!
Lena Ferreira-04/03/09
(FOTO GOOGLE SEARCH)
É tão gostoso anoitecer nos teus braços
Enrolada entre pernas e grossos pêlos
Embalada pelo hálito morno e fresco
E o descompasso arfante do teu peito
Tendo ao fundo a canção do vento
Que balança as cortinas, suavemente
E a lua, semi-oculta pelas nuvens
Iluminando mansamente nosso leito
É tão gostoso repousar ao teu lado
Recuperar-me da exaustão do amor
Acariciar o teu suado e saciado corpo
E sorrir, cúmplice, pela satisfação
É tão gostoso amanhecer, despertada
Com doce beijo e uma flor no sorriso
E perceber como é bom ser amada
Por quem se ama: isto sim é o paraíso!
Lena Ferreira-04/03/09
TUA ITAPEMA
Tua Itapema
(FOTO JOTA JUNIOR)
Deixa-me ser tua Itapema
linda, aos pés do mar
que eu te consagro
mais uma vez
ao amor infinito.
Vem pelo istmo
do desejo incontido
e te apossa
da minha geografia...
Faz em mim tua morada
teu refúgio, tua estadia.
Percorre
meus caminhos todos
desbravando as penínsulas...
Faz de mim tua estrada
teu remanso, tua poesia.
Eu te recebo inteiro
o gozo, o sonho, o riso
e tu te apossas, enfim
de mim, prá sempre
somente tua:
O teu paraíso!
Malu Sant’Anna
(FOTO JOTA JUNIOR)
Deixa-me ser tua Itapema
linda, aos pés do mar
que eu te consagro
mais uma vez
ao amor infinito.
Vem pelo istmo
do desejo incontido
e te apossa
da minha geografia...
Faz em mim tua morada
teu refúgio, tua estadia.
Percorre
meus caminhos todos
desbravando as penínsulas...
Faz de mim tua estrada
teu remanso, tua poesia.
Eu te recebo inteiro
o gozo, o sonho, o riso
e tu te apossas, enfim
de mim, prá sempre
somente tua:
O teu paraíso!
Malu Sant’Anna
terça-feira, 3 de março de 2009
MEU SANGUE... TEU SANGUE
Você precisa sair da linha que divide a brevidade do hoje
Nossa trilha não existe mais
Nossos caminhos já se foram....
Já saboreei você
Provei do doce ao salgado,
já fumei você
Nas narinas teu cheiro infiltrava nos meus pulmões
Já senti você tão dentro, que me sentia fora....
Mas não deixe de me olhar
O ontem foi ontem, e te falo a verdade
O ontem foi ontem, e te falo a verdade
Não há o verbo haver e existir
O meu peito bate forte
E preciso jogar-te água pra acordar e ver que não há nós...
não há nós... não há dois....
Pega sua bagagem e caminha sua vida
Não te prendo a um ego inflamado de ser amada
Te libero das garras de uma paixão que se foi...
que se foi....
Deita o teu amor por mim num livro de retratos
Num livro que a edição foi interrompida ,
como você mesmo disse...
Molhe as fotos desse carnaval,
mas com o poder da lembrança apenas...
Sutil...
Forte...vivida...Experimentada...
Numa adolescência cumplice.
Mas não molhe novamente meu rosto
ao te ver sem chão por mim....
Vai ...
Precisas ir....
Gleidi Campos
BANQUETE
As borboletas silenciam-se diante da beleza da rosa.
Desejosas por suas virtudes esperam o momento
em que o sol a forçe a oferecer o néctar.
Debatem-se disputando a vez com zangões,
besouros e varejeiras.
Mas a rosa, graciosa e estonteantemente bela,
reserva-se a presentear às borboletas,
o seu melhor banquete.
Rose Chiossi
MAR DE LETRAS
Penso que sou palavras
Nesse mar de letras que se
Agiganta e me engole
Me engasgo, me afogo
Sem afago, sem fogo
Sem ar...Me limito...
Penso que sou palavras
E essa não certeza me tole
Me castra... me solta de
Mim...Penso, apenas...
E no vácuo dessa
Incerteza eu verso, cola
Na mão, juntando as
Letras...deixando marcas
Da minha imperfeição
Amontoada em páginas
(re)viradas.
Lena Ferreira
(re)viradas.
Lena Ferreira
UM AI DE ESPERANÇA
segunda-feira, 2 de março de 2009
PEDAÇOS MEUS
Pedaços meus
É com ninguém
que faço este caminho
de angústia e pedras
Sou eu, só,
caminhando cega
por uma trilha tortuosa.
Ó dor, ben' vinda!
É assim que sei
como estou viva
E passo os passos
no chão bruto
e pó.
Posso deixar de lado
qualquer sonho vão
A sorte é crua
A esperança, nua de certezas
apenas vaga nas sombras
misturando-se à neblina
do crepúsculo.
A noite certa
emudecerá meu gesto:
filme velado
vida velada em brumas.
Vejo o corpo do futuro:
Ossos e carne negra,
negra pele
negros dentes
fiapos brancos de plumas
despencam.
O furacão me suga
É com ninguém
que faço este caminho
de turbilhão
e dor: réstia de luz amarga
acenando,
acenando...
É com ninguém
que cruzo o labirinto
arrastando o peito
sobre cacos.
Só.
Sei. Que preciso
Deseperadamente
Sobreviver.
Gleidi Campos
PESADELOS
Pesadelos
(Foto José Ferreira)
Fui até o inferno ou
o inferno veio até mim
com suas chamas férvidas.
Frio que queima mais que as chamas,
Frio que queima mais que as chamas,
monstros horrendos,
demônios da minha imaginação
arranham-me, puxam-me,
jogam-se contra o chão
até que de sobressalto acordo
de meu pesadelo, fruto
da 'mea culpa' que tortura
minha alma e faz
meu corpo doer, contorcendo-me
contra mim mesma,
ferindo-me por dentro e por fora.
Frio, calor, febre, fome, dor.
Contorce-se em meu ventre
um dragão impiedoso,
revolvendo minhas entranhas,
fazendo-me sangrar até o fim.
Num sobressalto desperto
e, sem saída eu vago
pela escuridão do quarto.
Insone delicio-me no silêncio
da noite, nada mais me assusta
além do dia que ameaça nascer.
Rose Chiossi
FALSO COLAR
Falso Colar
(Foto Solange Mazzeto)
Ornado em teu pescoço está
o colar de pérolas falsas
intercaladas com brilhantes
pedras de vidro.
Mas ele lhe é rico, inestimável,
não poderia querer outra coisa.
Tão cheio de histórias,
lembranças de sua mãezinha,
na verdade a última coisa que
ela lhe deu – ainda carrega seu perfume -
junto ela lhe ofereceu seus sonhos,
anseios, expectativas, desejos.
Hoje carregas ao colo, pendido,
iluminando teu caminho, contrastando
com teu belo sorriso
o colar falso de um amor verdadeiro.
Miss T.
A MULHER QUE FALAVA COM OS PÁSSAROS
A mulher que falava com os pássaros
Havia naquela pequena cidade de pouco mais de seis mil habitantes, uma mulher que falava com os pássaros. Falava e ouvia. Eles lhe visitavam diariamente e contavam em seus cantos de suas viagens pelo mundo, dos lugares maravilhosos que conheciam. Contavam das matas, dos rios, dos montes e também da crueldade humana, da poluição, da caça ilegal, da ganância.
Ela ficava por horas na varanda de sua casa conversando com os únicos amigos que possuía na vida.
Na cidade, era chamada de louca. Apontavam-na com deboche ou com pavor. Era motivo de piadas e, para os menores, era apontada como perigosa.
Certo dia, alguns rapazes caçaram uns dos amiguinhos da mulher e os jogaram em sua varanda, mutilados e mortos.
Ela ficou terrivelmente ferida em sua alma e então, teve a idéia de avisar o maior número possível de pássaros para que não mais voltassem àquela cidade, sequer a sua varanda. E assim foi por dias, ela avisando seus amiguinhos, que avisaram outros até que nenhum pássaro mais ousou cruzar o céu daquela cidadezinha de pessoas tão cruéis.
Algum tempo depois, ela foi encontrada sem vida, sentada na varanda.
Apesar de dizerem que havia morrido pela loucura ou pela solidão, ninguém que a viu morta jamais esqueceu o ar de serenidade de seu rosto e a candura de seus olhos voltados para o céu.
Malu Sant'Anna
PODER
Ao nascer a luz irradiante,
em mim lembranças constantes,
de um novo poder sobremaneira
grande e delicado a ponto de
se importar com a pequena flor
do pântano.
Desce sobre essa flor e com a medida
certa de carinho espalha sonhos
dentro dos corações.
Ah! Se soubéssemos a grandeza
deste poder não haveria nesta galáxia
uma alma fria e nem morte.
O poder veio no meu coração,
e hoje ele vive em constante emoção.
este poder se chama
amor.
Mari's Schurr
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