sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ÁCIDOS

Ácidos
(Foto Paulo Rebelo Loriente)

Vi entre espíritos de sal
meus pés enferrujados
tornarem-se puros. Em
minha alquimia fiz-me ouro
e digna. Água régia lavou-me
e levando-me ao delírio não
mais precisei de aprovação,
misturas ou soluções mágicas.
Das masmorras, liberta.
Miss T.

Um comentário:

Malu disse...

A liberdade que buscamos, só nós mesmos podemos nos permitir. É assim que sinto. Sinto teu poema, lindo, intenso e maduro. Belíssimo!

Bjus.