Ensaio a dança comum
(foto: Catarina Krug - Alma que Dança)
Nos tênues fios que em abraço nos envolve,
perco-me em arroubos de euforia num enlace
que chega a sufocar. Encanto-me.
Ah, os finos traços de tua beleza juvenil!
Bailamos a sombra de nossos corpos
na melodia do silêncio sepulcral,
e perdemo-nos no joguete dos membros
Por fim desapareces entre a luz matinal.
Permaneço à espera do teu retorno.
Minha solidão não é ferida a ser curada.
Miss T.
Um comentário:
Minha solidão não é ferida a ser curada.
Queria ter escrito isso. Bom demais, tu sabe, um dos meus preferidos. Todo lindo, mas em especial o verso que destaco. Bjão, more.
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