quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ENSAIO A DANÇA COMUM

Ensaio a dança comum
(foto: Catarina Krug - Alma que Dança)

Nos tênues fios que em abraço nos envolve,
perco-me em arroubos de euforia num enlace
que chega a sufocar. Encanto-me.
Ah, os finos traços de tua beleza juvenil!

Bailamos a sombra de nossos corpos
na melodia do silêncio sepulcral,
e perdemo-nos no joguete dos membros

Por fim desapareces entre a luz matinal.
Permaneço à espera do teu retorno.

Minha solidão não é ferida a ser curada.

Miss T.

Um comentário:

Malu disse...

Minha solidão não é ferida a ser curada.

Queria ter escrito isso. Bom demais, tu sabe, um dos meus preferidos. Todo lindo, mas em especial o verso que destaco. Bjão, more.